Sustentabilidade municipal na trilogia social, ambiental e econômica-financeira

uma análise da alocação dos recursos públicos do município de Porto Firme/MG

Autores

  • Júlio César Paes Silva Centro Universitário Unihorizontes
  • Gustavo Rodrigues Cunha Centro Universitário Unihorizontes

DOI:

https://doi.org/10.18696/reunir.v14i1.1234

Palavras-chave:

Sustentabilidade municipal, Indicadores sociais, IMRS

Resumo

O surto emancipacionista pelo qual passou o Brasil no século XX, trouxe discussões sobre ser ou não sustentável a criação de pequenos municípios. Economicamente, para os desfavoráveis, a emancipação gera municípios insustentáveis com aumento das despesas nas administrações dos poderes executivo e legislativo. Para os favoráveis é uma oportunidade de atender as reinvindicações dos distritos abandonados pela sede. Vantagens e desvantagens podem estar expressas em indicadores socioeconômicos. O estudo teve por objetivo descrever a configuração da sustentabilidade do município de Porto Firme – MG, com base na alocação dos recursos públicos nas dimensões do Índice Mineiro de Responsabilidade social – IMRS, considerando as perspectivas social, ambiental e econômico-financeira (Triple Bottom Line -Tripé da Sustentabilidade). Quantitativamente, utilizou-se como fontes secundárias os dados coletados na Prefeitura Municipal, nas bases de dados da Fundação João Pinheiro (FJP), do Tribunal de Contas de Estado de MG (TCE-MG) e do Atlas de Desenvolvimento Humano. Qualitativamente, como fontes primárias, foram realizadas entrevistas estruturadas com os gestores municipais nas respectivas áreas de atuação. Procedeu-se assim a verificação das alocações dos recursos nas dimensões do IMRS no período de 2007 a 2019, foi traçado um panorama da arrecadação municipal, bem como foi apresentado um comparativo entre três indicadores sociais (IMRS, IEGM, IDHM) do município com cinco cidades limítrofes. Observou-se que a situação da arrecadação demonstrou grande dependência da transferência de recursos da União e do Estado, assim como a necessidade de intensificar a previsão e planejamento visando aperfeiçoar as alocações de recursos no caminho do desenvolvimento sustentável.

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Biografia do Autor

Gustavo Rodrigues Cunha, Centro Universitário Unihorizontes

Doutor em Business Administration (UNIVERSITÀ DI BOLOGNA, 2011), mestre em Administração (UFMG, 2002) e bacharel em Ciências Contábeis (UFMG, 1997). Professor e Pesquisador do Mestrado do Centro Universitário Unihorizontes, das disciplinas Finanças Comportamentais e Governança e Sustentabilidade Corporativa. Professor na Graduação das disciplinas: Gestão de Custos, Mercado de Capitais, Administração Financeira e Ciências Atuariais. Membro dos Núcleos de Pesquisa NUCONT e NUPEC (FNH). Coordenador dos Projetos " Comportamento do Investidor sob as Perspectivas das Finanças Modernas, Sociologia e Finanças Comportamentais" e "Fatores sociais e Ilusões Cognitivas no Contexto de Decisões de Investimento Coletivas" financiados pela Fapemig. Pesquisador dos Projetos "Neurociência e Marketing na Construção de Políticas Públicas: um estudo sobre a captação de doadores de sangue" e "Estratégias Organizacionais na Contemporaneidades integrando metodologias para o entendimento das relações de consumo e produção e suas vertentes sociais, organizacionais e individuais". Temas de interesses em pesquisa: ilusões cognitivas em decisões financeiras; criação de valor baseada em governança, sustentabilidade e responsabilidade social corporativa; governança de tecnologia de informação; composição do conselho de administração e performance empresarial; e comunicação interna e desempenho organizacional.

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Publicado

2024-06-07

Como Citar

Paes Silva, J. C., & Cunha, G. R. (2024). Sustentabilidade municipal na trilogia social, ambiental e econômica-financeira: uma análise da alocação dos recursos públicos do município de Porto Firme/MG . REUNIR Revista De Administração Contabilidade E Sustentabilidade, 14(1), 1-28. https://doi.org/10.18696/reunir.v14i1.1234

Edição

Seção

Artigos científicos