Análise dos Impactos dos Acidentes Ambientais de Mariana e Brumadinho nas Ações da Mineradora Vale
DOI:
https://doi.org/10.18696/reunir.v13i2.1426Palavras-chave:
Impacto Ambiental, Mercado Financeiro, Estudo de Evento, Hipótese do Mercado EficienteResumo
Em novembro de 2015, a barragem Fundão da mineradora Samarco, localizada em Mariana (MG), e controlada pelas empresas Vale e BHP Billiton Brasil, rompeu-se e causou o vazamento de rejeitos industriais. Anos depois, em janeiro de 2019, a barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada na cidade de Brumadinho (MG), também se rompeu e despejou no meio ambiente milhões de m³ de rejeitos de mineração. Incidentes como esses têm diversas consequências na sociedade, e uma delas é a forma com que o mercado financeiro reage a esse tipo de evento, se tratando de uma empresa que negocia ações na bolsa de valores. Diante disso, o estudo teve como objetivo avaliar a reação das ações da Vale S.A. no mercado de capitais brasileiro ao rompimento das barragens. Para isso, foi utilizada a técnica de estudo de eventos, utilizando duas janelas de eventos, uma de 100 dias anteriores e posteriores aos acidentes, e outra de 200 dias anteriores e posteriores aos acidentes, para avaliar o impacto dos eventos na cotação das ações da empresa e no mercado de capitais brasileiro. Os resultados do estudo de eventos mostram que, em ambos os casos, as ações da Vale foram impactadas de forma negativa pelos acidentes ambientais, sofrendo quedas nas suas cotações no curto prazo, se recuperando no longo prazo. Comparando os dois resultados, o acidente de Brumadinho acarretou uma queda no preço das ações mais acentuada, porém o Ibovespa não a acompanhou como fez no caso de Mariana.
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