A Percepção dos Jovens sobre o Teletrabalho durante a Pandemia da Covid-19
Forças Propulsoras, Restritivas e Contribuições
DOI:
https://doi.org/10.18696/reunir.v13i3.1359Palavras-chave:
Pandemia da Covid-19, Teletrabalho, Percepção do trabalhador, Subjetividade do trabalhoResumo
No Brasil e no mundo, a pandemia decretada em março de 2020, compeliu as organizações a adotarem a modalidade teleworking ou teletrabalho, como maneira de se manterem ativas e competitivas frente ao novo cenário socioeconômico. Há inúmeros estudos que discutem os benefícios e desafios da prática do para organizações e para trabalhadores. No entanto, diante desse fenômeno inédito, pandemia acompanhada de medidas de distanciamento social ampliado, poucos são os estudos que trazem a perspectiva qualitativa e subjetiva do trabalhador. Por isso, este trabalho visa conhecer a percepção de jovens trabalhadores sobre o teletrabalho realizado de maneira integral durante a pandemia da Covid-19. Com uma abordagem qualitativa, foram realizadas 13 entrevistas em profundidade com jovens trabalhadores do estado de São Paulo, que, em média, trabalharam 3 meses confinados em suas casas. Os dados foram tratados com análise de conteúdo, através da criação de categorias após a leitura completa do conteúdo das entrevistas (data-driven). Alinhado com a teoria sobre o teletrabalho, a óptica do trabalhador, traz aspectos relacionados ao ambiente laboral, como os recursos e relacionamentos interpessoais, e também sobre a vida pessoal, familiar e social como uma prerrogativas. Para estudos futuros, recomenda-se abranger um maior número de teletrabalhadores e comparar os resultados após o período pandêmico, de modo a conhecer o processo de transição.
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