Os investidores se importam com a sustentabilidade?
DOI:
https://doi.org/10.18696/reunir.v13i2.1307Palavras-chave:
Relevância da informação, Relatório de Sustentabilidade, ISEResumo
Este estudo verifica a relevância da sustentabilidade nas companhias brasileiras listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3). A amostra de 279 empresas da B3 é investigada de 2006 até 2018. A sustentabilidade foi analisada com base em duas proxies: Relatórios de Sustentabilidade (RS) e participação no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Além disso, o impacto ambiental da empresa foi verificado e classificado de acordo com a atividade principal da empresa, conforme a Lei 10.165/2000. O modelo de Ohlson (1995), adaptado por Collins et al. (1997), foi utilizado para verificar a relevância da sustentabilidade. Ao todo foram publicados 1.303 RS, sendo que 28 empresas divulgaram o RS em todo o período, enquanto 116 não apresentavam. Quanto à relevância da sustentabilidade para os investidores, a empresa pertencer à carteira ISE ou ter uma atividade de impacto ambiental possui preço menor que o das empresas não participantes do ISE ou sem atividade de impacto ambiental, enquanto a emissão do RS não foi significativa. Porém ao associar as proxies de sustentabilidade com o impacto ambiental, o preço das ações é maior. Por fim, se tiver no ISE, emitir RS e ter impacto ambiental os custos superam os benefícios, indicando que o preço da ação é menor do que as empresas sem essas características. Destarte, há evidências que os investidores se importam com a sustentabilidade para tomada de decisão.
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